NÃO, NÃO, O VETERINÁRIO NÃO! AQUELA TERRÍVEL VISITA AO VETERINÁRIO…

Dicas para encarar a ameaçadora visita ao veterinário

Nós podemos admitir: ninguém vai ao médico alegre. A maioria dos pets também não. Mas é sempre melhor prevenir do que remediar, visitas periódicas ao veterinário ainda são melhores do que ficar doente. O que significa reunir a vontade de pegar o telefone para agendar uma consulta e nos preparar psicologicamente para encarar a aventura.

Neste ponto, alguns donos relatam coisas estranham acontecendo. Alguns cães e gatos parecem farejar uma consulta assim que o telefone é desligado. Alguns pets se escondem imediatamente após uma consulta ser marcada. E esse comportamento não é tão estranho. Pets que mantém um contato próximo com humanos aprendem rápido nossa rotina diária e pequenas peculiaridades e padrões de comportamento e frequentemente são capazes de entender o significado de palavras que falamos, mesmo quando não ensinamos para eles. Nossos pets não sabem falar, mas são experts em linguagem corporal. Talvez olhamos para eles enquanto falávamos no telefone, talvez eles escutaram a palavra “veterinário”… E agora eles estão tentando fugir.

Então o que podemos fazer para nos prepararmos melhor para a temível ida ao veterinário? Com segurança, em primeiro lugar. A jornada ao veterinário deve incluir equipamentos adequados, guias para cães, transportadores para gatos. Animais de estimação nunca devem ser permitidos de se mover livremente dentro do carro: sem gato no colo, sem cães farejando a janela, obrigado. Isso significaria mais riscos de acidente, sem mencionar uma multa. Na sala de espera, nossos pets provavelmente irão conhecer outros amigos e, não importa o quão sociável, quando se encontrarem em um lugar pequeno e desconhecido cheio de cheiros estranhos e animais desconhecidos eles podem ficar nervosos. Mantenha-o sob controle o tempo inteiro.

Claro, muitos pets realmente odeiam transportadores… Mas, enquanto existem diversos modos diferentes de restringir cães, como separadores e cintos de segurança específicos para eles, gatos se mexem muito e encontram seu caminho em toda parte, o que torna transportadores inevitáveis. Um conselho: se seu amiguinho odeia ficar dentro de um transportador, tente fazê-lo se acostumar com ela com antecedência. Por exemplo, você pode usá-la para brincar com seu gato, jogando uma bolinha ou um brinquedo dentro dela. Ele talvez comece a aceitar a existência dela e até mesmo a use como um local para se esconder. Colocando uma almofada dentro, como uma da linha Atlas, certamente vai torna-la mais agradável. É ruim o suficiente ir ao médico; tendo que ir até lá em um transportador de plástico desconfortável deixa a experiência mais desagradável ainda.

Não esqueça o histórico de saúde dele, passaporte e toda a documentação médica que você tem relativas às últimas consultas (como exames de sangue, tratamentos anteriores ou em andamento, etc.), para que seu veterinário possa analisa-los.

O dia finalmente chegou e os donos devem cooperar absolutamente. Como nossos pets não conseguem descrever qual a dor ou desconforto que estão sentindo, eles devem ser carregados apropriadamente, uma situação desconfortável e estressante para eles. É importante confortá-lo, falando com ele ou recompensando-o com petiscos ou carinhos. Se não se sente à vontade com a tarefa por causa da sua própria ansiedade, peça ajuda e se afaste da mesa de exame para que o veterinário possa fazer seu trabalho sem ter que lidar com Totó tentando desesperadamente pular nos seus braços.

Agradecemos o veterinário Dr. Chiara Pellizzari pela ajuda.